14/08/2010

Nova Iorque

Olá,


É verdade, a aventura já começou a todo o gás e portanto este é o primeiro post da viagem por terras de Obama.
Com 5 horas de diferença relativamente a Portugal, Nova Iorque é uma cidade frenética, luminosa, incansável, que nos fez pensar no quanto somos pequeninos. É impressionante a quantidade de pessoas que andam na rua, independentemente da hora, e especialmente a amálgama de etnias que podemos encontrar por praticamente toda a cidade, mas com particular enfoque na tão famosa Times Square.

Não fazem 48 horas que aqui estou e acho que já falei com pessoas provenientes de talvez quinze países diferentes. Dos taxistas que são maioritariamente indianos, iranianos, mexicanos e afro-americanos, aos vendedores ambulantes, e aos turistas com quem partilhei visitas a museus e o concorrido autocarro de visita à cidade, confesso que 15 raças talvez seja pouco. Hehe.
Seja como for, Nova Iorque é realmente a Big Apple, em tudo. Os edifícios são imponentes, as estratégias de publicidade e marketing são transcendentes, enfim nada é feito a brincar. E o mais cómico é que isto é realmente a terra das oportunidades, porque aqui qualquer um pode ganhar uns trocos nem que seja a fazer show business no meio da rua como o conhecido Naked Cowboy que a posar para fotografias deve facturar uns trocos valentes por dia.

Mas não pensem que isto é só facilidades, entrar nos EUA é uma valente dor de cabeça. Começa logo pela autorização especial de entrada no país que somos forçados a ter e que é uma verdadeira anedota - perguntam-nos coisas como por exemplo se somos terroristas ou se cometemos algum acto nazi entre 1939 e 1945 LOL - mas o pior é no aeroporto. Tiram-nos uma fotografia, obrigam-nos a ceder as nossas impressões digitais e são do mais arrogante possível. A mim perguntaram-me o que fazia a nível profissional, quanto ganhava por mês, o que vim fazer aos EUA, quanto tempo iria ficar cá, como tinha arranjado o dinheiro para esta viagem, entre umas quantas outras perguntas. Dá vontade de responder "O que raio tem a ver com isso?" mas estamos nos States não convém metermo-nos com a polícia :P
Voltando a Nova Iorque, é impossível ficar indiferente ao frenesim desta cidade. Normalmente as grandes cidadas têm uma avenida principal repleta de lojas e bancos, mas à medida que nos afastamos o amontoado de gente vai reduzindo. Aqui não! Só depois de atravessar a Ponte de Brooklyn é que a coisa abranda. Não sei como esta gente consegue viver aqui permanentemente. Eu daria em maluca hehe.



Há lojas por todo o lado, o cheiro a hot dogs é contínuo, há neons em cada esquina, não faltam estúdios de design, museus, instituições financeiras dignas de se lhe tirar o chapéu, universidades, igrejas, UFA! Até fico cansada só de enumerar.

Bem, vou-me ficar por aqui.
Tenho ainda um espectáculo da Central Comedy para assistir e amanhã é dia de ir ver a Estátua da Liberdade, Oh Yeah.

5 comentários:

  1. Escreve muito bem, excitante para ler! Eu nao sinto muito para os Estados Unidos, quasi sinto um odio para este pais hehe, mas agora parece um pouco mais interesante. De cualquier maneira para visitar para alguns dias:)

    Mantém o divertimento! Abracos

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  2. Obrigada Max :)

    O divertimento prossegue até porque estou agora em Las Vegas hehe.
    Vai-te mantendo atento e obrigada pelo elogio.
    Beijinho

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  3. Muito bom post carina...muito agradável de ler...
    espero que te divirtas muito e que consigas sugar todo o conhecimento possivel :)
    bjo

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  4. Isso com certeza. É o melhor de viajar :)
    Obrigada por me acompanhares no blog

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  5. agarradinha ao Naked Cowboy.
    quem te viu e quem te vê!
    :P

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