A sua população é maioritariamente hispânica, aliás a generalidade das placas de informação aparecem escritas em inglês e espanhol, mas Los Angeles tem muito mais que isso. A mescla de etnias é uma coisa única. Asiáticos, hispânicos, europeus, nativos americanos, afro-americanos, todos eles se interligam dando a LA a sua maior virtude - a mistura de culturas.

Em LA optei pelo couchsurfing tendo ficado em casa da Eliana, uma couchsurfer da indonésia actualmente a viver e trabalhar nos Estados Unidos. Graças a ela tive a oportunidade de ir ao encontro de Couchsurfers o que me permitiu aproximar-me da população local e conhecer verdadeiras inspirações de viagens. É o caso do Sheen, que foi o meu guia turístico tendo-me proporcionado visitas a locais maravilhosos, não mencionados nos livros de turismo que naturalmente me iriam reenchaminhar para Beverly Hills e para os estúdios de Hollywood onde está o tão famoso Passeio da Fama com a estrelinha e o nome de cada actor conhecido.
O ponto de encontro foi a Praia de Santa Mónica, um universo muito Marés Vivas onde há de tudo, concertos, pistas de skate, parque de diversões, e muita gente sempre a passear de um lado para o outro. Ali perto fica a 3rd promenade, uma rua ao estilo Santa Catarina com imensas lojas e restaurantes, e onde todos os dias podem assistir a performances de artistas locais em busca das gorjetas dos turistas.
Sugiro que passem por aqui naturalmente, mas o ideal é visitarem a Downtown de Los Angeles. Diferente da maioria dos centros urbanos, porque não tem muita gente na rua nem muito trânsito, esta é uma zona onde podemos encontrar a Little Tokyo - uma área marcadamente japonesa com óptimos restaurantes, muito comércio tradicional e arquitectura oriental, a Chinatown que é já um clássico nos Estados Unidos mas que ainda assim tem pormenores muito interessantes de se vivitar, e, ainda, a conhecida Olvera Street que de repente nos transporta para o México.
A parte antiga da cidade tem também edíficios muito bonitos. Destaco o Bradbury Buiding, construído em 1893. Visto de fora parece muito vulgar, mas quando entramos é uma verdadeira surpresa. Aqui perto fica também o Central Market onde é possível experimentar diferentes aromas e sabores e sobretudo comer barato o que é importante porque como já disse os Estados Unidos no geral são caros. Um outro ponto a não perder é o Concert Hall, um edifício moderno e arrojado, que se destina a concertos de Jazz, World Music e música clássica.
Deixo o melhor para o fim, o Griffith Observatory. Fica no topo de uma montanha e é um observatório relativamente antigo onde podemos ter algumas lições de astronomia e ver através do telescópio o aspecto da superfície da Lua bem como Vénus. A cereja em cima do bolo é a percepção da dimensão de Los Angeles à noite, uma visão quase apocalíptica da imponência desta cidade. Recomendo!
Estou agora em Seattle, mas voltarei a Los Angeles na próxima semana e aí falarei mais um bocadinho.
Estou a gostar e a invejar! :P
ResponderExcluirContinuação de boa viagem!!
**
Só posso dizer "BRUTAL"! Sem duvida alguma que ir aos EUA está na minha lista de coisas a fazer antes de morrer :)
ResponderExcluirContinua a aproveitar ao máximo! :)
Beijinhos
:) Digamos que os Estados Unidos são um país muito interessante se evitarmos as zonas turísticas e se nos afastarmos da sua cultura XL e egocêntrica.
ResponderExcluirÉ um país com grandes paisagens e com gente interessante apesar de tudo.
Obrigada por me acompanharem
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirJá podias ter mostrado o blog ao teu pai mais cedo! :P
ResponderExcluir